What if e Agente Carter

 

 


Gente, com a série What If na Disney+ fechada e preparando terreno para a Fase 4, recomendo fazer uma maratona com a série da Agente Carter. Quem não assistiu ainda, vai servir como um divertido interlúdio para conhecer melhor a história da fundadora da SHIELD enquanto esperamos a série do Gavião-Arqueiro e a estreia do filme do Homem-Aranha.

Com uma primeira temporada bem consistente e equilibrada e uma segunda temporada mais ambiciosa, sem perder a identidade própria construída com bastante empenho, posso dizer que a Marvel perdeu uma ótima oportunidade de dar um sabor mais contemporâneo ao MCU.
 
A serie tem ação, humor e as histórias são bem amarradas. Hailey Atwell como Peggy Carter, convence como protagonista de uma série de ação, realizando boas sequências de luta, não deixando nada a desejar com relação às atuais séries brucutus como Falcão e Soldado Invernal, até mesmo rivalizando com Loki no charme, só para ficar dentro do MCU. 
 
E mais! Com uma ligação direta com a história da Viúva-Negra e praticamente toda Fase 2 da Marvel nos cinemas, poderia funcionar como uma ponte, conectando vários filmes da Marvel, fechando no malfadado filme da agente Romanoff. Uma pena que a série foi cancelada ainda na segunda temporada, desperdiçando uma personagem com grande potencial.
 
As produções da Casa das Ideias ainda patinam na representatividade e em relação às personagens femininas. E apesar de estar cheio de ótimos exemplares, ainda não achou o tom certo para trabalha-las, embora muitas vezes pareça simplesmente não procurar.
 
Em tempos de #metoo, Agente Carter poderia ter sido o pontapé inicial de um universo de mulheres fortes nos filmes de super-herói, ajudando a desmontar décadas de donzelas em perigo nas hqs, e colocando a Marvel na vanguarda de uma comunidade nerd mais inclusiva e menos machista.

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