Festival Okinawa na Vila Carrão

      No último fim de semana (07/08), eu visitei duas festas japonesas que ocorreram na capital paulista: o Festival das Cerejeiras do Parque do Carmo e o 9º Okinawa Festival.
      Nada de mais nos dois festivais, apenas o de sempre: muitas barraca de comida e muita, mas MUITA gente.
      Sobre o Festival das Cerejeiras eu falo em outra postagem separada, aqui só vou falar sobre o Okinawa Festival
Portal de Recepção do Festival

      Ainda não tinha ido em nenhuma edição anterior do festival, mas ano passado a minha irmã tinha me dito deste festival. Como eu disse, nada de muito diferente dos demais festivais japoneses que ocorrem em São Paulo durante o ano, teve danças "típica", muitas barracas de comida, (talvez a única coisa diferente era a quantidade enorme de barracas de comida), e como já se tornou costume nestas festas, a quantidade absurda de gente visitando o evento.
     Mas como o objetivo principal deste Blog não é para falar dos eventos que eu fui, e sim da experiência fotográfica em si, deixe me falar de alguns "problemas" que eu enfrentei: 


Tanta gente assim já deveria vir relacionada como uma parte da programação.....








      Como vocês podem notar pelas fotos da postagem, o dia foi de muito sol, mas muito sol mesmo, (tanto é que eu peguei uma insolação e até desidratei...).
     Esta é uma situação difícil de fotografar, com uma diferença muito grande entre as áreas de baixas e altas luzes, resultando em imagens onde se tem partes muito claras e partes muito escuras, como a foto aí embaixo,


Ó eu aqui ó !!

      Nessas horas eu prefiro usar o modo P da minha câmera, é mais cômodo e rápido, pois se você usa disparos continuos como eu usei, e a cena á bem dinâmica, facilita toda a experiência... mas cuidado ! Eu comi bola e, já nem lembro porque, eu deixei o modo de medição em pontual, o que "quase" arruinou a maioria das minhas fotos, já que a exposição mudava de foto para foto no modo continuo, poisa exposição estava lincada com o ponto de foco escolhido pela câmera. Portanto, sempre tenha o cuidado de checar em que modo de medição está a sua câmera antes de começar a fotografar.
     Por isso, eu costumo sempre deixar o modo de medição em Matricial, pois a câmera vai medir a cena como um todo, e embora a exposição não saia perfeita logo de cara eu terei uma foto com um certo espaço para trabalhar na pós-produção. 
      Mesmo assim, ainda é indicado fotografar em RAW, como eu sempre faço (o que justifica o "quase" dos parágrafo acima...). Dessa forma você poderá editar e recuperar as áreas da imagem que sairam um pouco demais da exposição correta e deixar a foto mais próxima do que você viu na ocasião. Eu prefiro que a exposição esteja mais para "baixo", um pouco escura, pois a minha câmera tem bem mais informação de pixel nas baixas luzes do que outros modelos do mercado, (mesmo a D7000, não importa o quanto digam o contrário) sendo bem mais fácil recuperar as áreas de sombra do que tentar achar pixels nas altas luzes, coisa que quase nunca dá para recuperar.   

    1/1000 - f 13  ISO 640    135mm

      Outro problema, este já um pouco mais difícil de contornar na pós-produção, foi que mesmo as danças não sendo tão ágeis e movimentadas, velocidades menores que 1/500 resultam em imagens "borradas" e "desfocadas". (peço desculpas aos fotógrafos de esportes por estar afirmando o óbvio, mas meu estilo de fotografar é meio que diferente...). Como eu também queria mais profundidade de campo, e a iluminação tava complicada, eu acabava aumentando o ISO, o que fazia a câmera selecionar velocidades em torno de 1/200 e 1/400, resultando em algumas imagens com impressão de menos nítidas.
Parece mentira, mas é difícil encontrar tanto japonês assim nas 
festas orientais hoje em dia!

1/640 - f 11   ISO 640     135mm


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