Marcha das Vadias 2013
No sábado agora, dia 25, acompanhei a minha namorada em uma caminhada, que eu não participei no ano passado porque fiquei sabendo já bem depois que ela aconteceu. A Marcha das Vadias, que no Brasil começou em 2011 pequena e foi se tornando mais expressiva ano a ano, culminando em uma passeata bem visível este ano.
Se você não sabe como começou o movimento e acha que é apenas uma passeata em que as mulheres podem andar de peitos de fora, não pode estar mais enganado. Em resumo é um protesto que ocorre em várias cidades ao redor do mundo, que teve origem no Canadá e questiona o pensamento equivocado de que a culpa por abusos sexuais é da vítima por estar, em alguns casos, vestida de "vadia". Por causa deste pensamento muitas vítimas de abusos físicos, sexuais e morais acabam sofrendo ainda mais uma violência, a psicológica.
Na edição de 2013, a concentração ocorreu na Praça do Ciclista, ponto da Av. Paulista que já está virando um local de encontro de vários movimentos de conscientização a respeito de algum problema que atinge a população, direta ou indiretamente.
Mais informações eu sugiro que você leitor, por favor, procure neste site e na na página do grupo paulista no Facebook. Movimente-se e movimente as pessoas ao seu redor.
Na edição de 2013, a concentração ocorreu na Praça do Ciclista, ponto da Av. Paulista que já está virando um local de encontro de vários movimentos de conscientização a respeito de algum problema que atinge a população, direta ou indiretamente.
Mais informações eu sugiro que você leitor, por favor, procure neste site e na na página do grupo paulista no Facebook. Movimente-se e movimente as pessoas ao seu redor.
Quero agradecer à Roberta Nunes por ter me levado com ela para participar da Marcha das Vadias deste ano. Muito obrigado.
Mas, enfim, como este meu blog é sobre fotos, aqui estão algumas da fotos que fiz durante o percurso da marcha deste ano. Mas gostaria de deixar uma crítica: alguns eventos de protesto estão começando a se tornar apenas locais de aglomeração de curiosos e fotógrafos que estão lá apenas para pagar de "profissa". E muita gente acha bacana participar deles apenas para dizer que esteve lá. Está na hora destas pessoas começarem a se conscientizar de que algumas destas marchas falam de coisas bem sérias. Vale a pena se esforçar um pouco para divulgar estas manifestações com mais responsabilidade.
Sem peitos, apenas respeito.
A violência contra a mulher, em geral acaba atingindo também as crianças, filhos e filhas destas mulheres estigmatizadas pelos preconceitos desta sociedade. A presença delas em passeatas deste tipo tem que ser sempre admirada e respeitada.
Os curiosos sempre se aglomeram nestas manifestações, especialmente das passeatas que ocorrem na Av. Paulista. Muitos, infelizmente, nunca tomam real consciência do que estão vendo. Ou estão lá rindo das figura bizarras de uma parada gay, das roupas estranhas de um muçulmano lutando pelo estado palestino, ou fitando um um par de peitos. Tristemente, em São Paulo, marchas, passeatas e protestos se tornaram apenas uma forma de atração turística para os olhos da população menos esclarecida, justamente aqueles que sofrem muitas das injustiças e violências que estas mesmas movimentações questionam.
O final da marcha foi na praça Roosevelt
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